O agricultor Astor Hollmann, 51 anos, de Arroio do Meio, escolheu o município de Santa Clara do Sul para ampliar o projeto de avicultura da família. No total serão construídos três modais, cada um com quatro aviários, numa área superior a dez hectares adquirida pelo produtor em Alto Arroio Alegre, interior do município.
Cada estrutura terá 150 metros de comprimento por 16 metros de largura, podendo alojar, no mínimo, 45 mil frangos. Num primeiro momento será edificado um modal com quatro aviários. Para tanto, máquinas da Terra Plenagem Brandão, de Teutônia, preparam a área para a futura construção das estruturas. A previsão é de que os primeiros quatro aviários comecem a alojar a partir de fevereiro de 2017.
Segundo projeção da família Hollmann, os três modais estarão em pleno funcionamento até o fim de 2018, somando um investimento total aproximado de R$ 10,5 milhões, o que representa R$ 3,5 milhões por modal. “Nossa expectativa é alojar mais de 4,5 milhões de aves por ano no momento em que os 12 aviários estiverem operando na sua capacidade integral”, prevê Astor.
O formato de alojamento é o de corte, no qual o produtor recebe os pintos com um dia de vida e cuida da alimentação dos animais até eles virarem frangos com um mês de idade e cerca de 1,5kg. Na sequência, os animais são destinados à Brasil Foods (BRF), de Lajeado, para o abate e transformação em produtos que são vendidos tanto ao mercado interno quanto externo.
Por meio da parceria com a BRF, o produtor custeia o financiamento viabilizado pela empresa integradora e fica responsável por oferecer maravalha, cavaco, energia elétrica e mão de obra. Já a BRF fornece os pintos, a ração e a assistência técnica. “Temos uma parceria com a empresa há 23 anos, trabalhando com a integração de frangos e suínos no município de Arroio do Meio”, observa Astor.
Os 12 aviários a serem construídos em Alto Arroio Alegre terão isolamento térmico, seguindo os padrões internacionais.
Dark House
Astor informa que o modelo de produção será o Dark House (casa escura), oriundo dos Estados Unidos, que permite o controle da luminosidade do aviário com lâmpadas e da temperatura com a ajuda de exaustores e aquecedores.
O sistema estimula os ciclos de engorda e vida do animal, além de diminuir a energia gasta, a mortalidade, os custos com mão de obra e o tempo de alojamento. “Nossa preocupação é atender as exigências sanitárias e oferecer um produto de qualidade”.
Foto Vianei Wille
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