Atividades lúdicas e recreativas são oferecidas a partir desta semana na rede municipal
A Secretaria Municipal de Educação implantou o projeto de turno integral nos três educandários situados no interior. As atividades extracurriculares começaram a ser oferecidas nessa quarta-feira nos colégios Gustavo Seidel, de Sampainho e Frei Henrique de Coimbra, em Nova Santa Cruz. Na Escola Willibaldo Both, em Alto Arroio Alegre, o atendimento se inicia nesta sexta-feira.
Pela proposta, viabilizada por meio do programa federal Mais Educação, serão atendidos estudantes do 1º ao 5º ano com atividades lúdicas e recreativas que contemplam quatro áreas específicas. A primeira engloba modalidades esportivas e de lazer, como atletismo, basquete, futebol de campo, futsal, handebol, vôlei e xadrez. A segunda é sobre cultura, artes e educação patrimonial, oferecendo oficinas de música, teatro, dança, canto e outras.
A terceira envolve agroecologia, por meio da qual os alunos serão instigados a manter canteiros sustentáveis. A quarta e última área, por sua vez, prevê acompanhamento pedagógico baseado em jogos educativos e brincadeiras para auxiliar as crianças no desenvolvimento escolar. Também será uma oportunidade para amenizar deficiências, em especial de leitura e matemática.
Em cada colégio haverá sete pessoas responsáveis, entre diretora, professora comunitária e coordenadores de oficina. Conforme o secretário de Educação, Gilmar Hermes, o turno integral ajudará as crianças a descobrirem e desenvolverem suas potencialidades. "Será uma complementação das atividades pedagógicas, tudo de forma lúdica, pois o aluno já fica quatro horas em sala de aula por dia", menciona.
O prefeito Fabiano Immich está entusiasmado com a possibilidade de garantir aos pais um local seguro para deixar os filhos enquanto trabalham. Acredita se tratar, também, de uma oportunidade importante de socialização entre os estudantes. No centro, o projeto será implantado em etapas. A previsão é de que as crianças até o 4º ano passam a ser atendidas em 2015 e o restante do Ensino Fundamental em 2016.
Foto Rafael Simonis
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