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Conselho Tutelar fará blitz contra as drogas

Equipe distribuirá folhetos educativos e ímãs de geladeira na Avenida 28 de Maio


Uma programação especial marcará a passagem do Dia Internacional de Combate às Drogas, lembrado em 26 de junho, no município. O Conselho Tutelar fará uma blitz educativa em frente à Igreja Matriz, na Avenida 28 de Maio, em que distribuirá folhetos orientando sobre a prevenção e ímãs de geladeira com contatos úteis, sobretudo para casos de emergência.


A ação ocorrerá das 10h às 14h, com apoio da Brigada Militar, do Departamento de Assistência Social e de representantes do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) de Lajeado. No dia todos os funcionários públicos estarão identificados com um crachá relacionado ao tema.


Entre os objetivos está a luta pela valorização da vida para a construção de uma sociedade mais digna e fraterna, além da conscientização de alunos, pais, professores e toda a comunidade sobre os efeitos maléficos causados por essas substâncias à vida humana nos aspectos físico, psíquico e social.


Segundo as conselheiras tutelares, o evento dará sequência ao projeto “Prevenção Ao Uso de Drogas” iniciado em 2013, quando a entidade desenvolveu um estudo inédito no município para identificar o nível de conhecimento dos jovens em relação às drogas e os principais pontos que requerem atuação dos órgãos públicos.


Na oportunidade foram aplicados questionários nas escolas municipais Frei Henrique de Coimbra, de Nova Santa Cruz e Willibaldo Both, de Alto Arroio Alegre, bem como no Colégio Estadual Santa Clara, situado no centro da cidade. O público-alvo foram alunos desde o 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.


Entre 518 crianças e adolescentes que responderam o questionário composto por 19 perguntas, 41 (em torno de 8%) disseram já ter experimentado algum tipo de droga. Quanto ao grau de informação que possuem sobre o tema, 43% acreditam ser apenas mediano. No questionamento que trata dos motivos que levam alguém a consumir drogas, 41% responderam se tratar de uma questão de curiosidade, 32% devido a problemas e 16% por influência dos amigos. E 35% dos entrevistados apontam que a melhor forma de se manter afastado é por meio do apoio familiar.


O levantamento foi realizado pelas conselheiras tutelares Cátia Marcela Jung, Valci Lenhardt Lermen, Júlia Paula Zanatta Grancke, Carla Juliana Campiol Schmidt e Andréia Teresinha da Silva Henzel, numa parceria com as escolas, secretarias municipais de Educação e de Saúde, administração municipal, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Brigada Militar.



Trabalho infantil


Outro projeto do Conselho Tutelar, iniciado na semana passada, visa engajar a comunidade na luta contra o trabalho infantil. Para tanto, visitas serão feitas aos estabelecimentos do município para orientar sobre o tema e a legislação pertinente. A ação tem o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), do Centro de Referência de Assistência Social, do Departamento de Assistência Social e da Brigada Militar.


Hoje, a idade mínima legal permitida para o trabalho no Brasil é de 16 anos. A exceção são crianças e adolescentes de 14 e 15 anos que atuarem na condição de aprendizes, desde que as empresas contratantes estejam totalmente adequadas para esse tipo de sistema. Mais de cinco milhões de jovens entre cinco e 17 anos de idade trabalham no país, segundo pesquisa recente do IBGE.



Foto Rafael Simonis



Conselheiras tutelares organizam ação para a próxima quinta-feira, dia 26, no centro da cidade

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